A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA E DA QUALIFICAÇÃO DO GESTOR DE SEGURANÇA
O serviço de consultoria em segurança é extremamente importante no momento de implantar um plano de segurança ou até de um simples equipamento porque proporciona uma avaliação completa e sistemática dos riscos ao qual uma pessoa, grupo ou instituição estão expostos, oferecendo soluções personalizadas e compatíveis para cada situação.
A contratação deste serviço, realizada por um gestor capacitado, reduz as incertezas de quebras na segurança, devendo ser avaliado todos os aspectos, sejam eles, humanos, funcionais ou patrimoniais. Desta forma, o cliente poderá implantar os recursos sugeridos de forma otimizada, reduzindo-se gastos desnecessários com procedimentos ou equipamentos inadequados. A consultoria visa também, a avaliação para implantação de um plano de segurança e procedimentos a serem incorporados corrigindo-se, desta forma, as falhas eventuais ou não previstas e, também, a determinação das estratégias futuras para novas ameaças que porventura possam surgir, sejam elas na rotina pessoal ou nos procedimentos de funcionalidade de uma empresa ou serviço.
Em geral, o produto final é um plano de segurança dinâmico, adaptando-se sempre as novas modalidades de delitos. Daí a importância de constante avaliação e correção para que os procedimentos sejam de prevenção (pró-ativos) e não de reação (após o fato consumado). Entretanto, com o mercado em plena expansão na área de gestão de segurança e a necessidade cada vez maior de investimentos em proteção pessoal e patrimonial devemos nos assegurar das qualificações do gestor ou profissional que irá prover a consultoria, desenvolver um plano de segurança ou implantar procedimentos.
O profissional deve, além da experiência, apresentar ao cliente suas qualificações técnicas, comprovação de cursos de atualização e referências sem os quais, o cliente poderá contratar um serviço indigno, inócuo e fora do contexto real do risco a que o contratante está sujeito.
Muitos são os casos de profissionais da área de segurança pública e até de áreas não correlatas ingressarem no mercado apresentando-se como gestores de segurança sem possuírem a devida especialização, utilizando fórmulas pré concebidas ou pecando no excesso de planejamento, tornando o plano de segurança, inviável ou não condizente à realidade. Este é o caso de consultores que apresentam planos muito técnicos, querendo implantar uma segurança "equivalente ao Fort Knox" para o mercado da esquina e vice-versa ou desenvolvendo instruções difíceis de serem observadas pela própria característica do cliente, patrimônio ou despreparo do pessoal da segurança orgânica (leia-se: baixo grau de instrução, qualificação e salário).
Um bom gestor deve manter-se atualizado, constantemente adquirindo conhecimentos na sua área de especialização através de cursos, periódicos especializados e principalmente, manter sua rede de informação (contatos chaves na polícia, ministério público, brigada e outros profissionais da área) em permanente simbiose, pois o modus operandis dos delinquentes é permanentemente aperfeiçoado e mutável.
O profissional capacitado desenvolve planos concisos, funcionais e sem informações redundantes. Ele aplica os conhecimentos técnicos na análise do risco, da localização, do posicionamento sócio econômico e de informações coletadas ao desenvolvimento de um plano minimizador das potencialidades de risco ou na solução da ameaça ou problema apresentado. Também, possui largo conhecimento técnico em equipamentos e suas características a serem utilizados na segurança adequando objetividade e racionalidade à segurança a ser implantada. Observados estes conceitos e parâmetros, o cliente obterá um serviço de qualidade para a sua proteção, de seu patrimônio ou negócio.
* Mauro Nadruz é diretor da Active Sistemas de Segurança e graduado em Gestão de Segurança Pública e Privada com certificação nacional de especialista em segurança [CES]
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